segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Às armas! Depois, logo se vê!...









Decididamente, dando crédito aos números divulgados e adivinhando os números que ninguém controla, Portugal está armado até aos dentes...

Curioso... e estranho, num povo reconhecidamente pacífico e amante da paz e do sossego.

Só que as armas, e o modo como o português lida com elas, são sempre perigosas, no mínimo, para dois: o utente e o alvo.

As armas que fazem a delícia do português são, preferencialmente: as de fogo, o carro e o voto.
Nenhuma das entidades que regulam a detenção e uso destas ( PSP, DGV e CNE) atina com o o número de utentes e com um melhor desempenho destes.
Somos assim... Calmos e ordeiros, mas armados até aos dentes.
Penso que apenas gostamos de andar armados...
Com alguma coisa, nalguma coisa, às vezes.
E que figurinhas alguns vão fazendo quando se armam!

E o problema reside aí: é que continuamos a não atinar com a melhor forma de usar as armas de que, legalmente, dispomos.
Também por isso, continuo a preferir as armas brancas: ajudam-me a cortar o bife!.
Não as uso para limpar as unhas porque os dentes antecipam-se. Também não me servem para desencavalitar restos do pastel de bacalhau do dente do ciso. Mas nos restaurantes há cada espadachim!... Ele há cada mosqueteiro!...
É preciso é calma... Mesmo armado.
Ainda que em parvo.
©J.Tereso
imagem:www.sxc.hu

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